Nesta segunda-feira, 18 de março, a equipe da Guarda Ambiental  foi acionada por populares que estavam  no bairro Palmital e se depararam com a visita inusitada de um tamanduá-mirim. O animal, uma jovem fêmea, pesando 3,5kg, que estava em um ponto de ônibus na Estrada Latino Melo, foi resgatado pelos agentes e levado ao instituto BW, ONG parceira voltada para a preservação e reabilitação de animais selvagens na Região dos Lagos, para avaliação veterinária.

Constatado que o espécime estava em perfeitas condições de saúde, foi realizada a soltura em área de preservação ambiental, conforme orientação veterinária.

A Guarda Ambiental de Saquarema alerta à população sobre a importância de não manipular animais silvestres, pois o contato sem a constatação do seu estado sanitário pode ser prejudicial à saúde. Em caso de avistar espécimes em situação de vulnerabilidade, a orientação é entrar em contato através do telefone 22-99279-0540 e do e-mail guardaambiental@saquarema.rj.gov.br e solicitar o resgate.

O tamanduá-mirim

O tamanduá-mirim mede entre 87 cm e 110 cm e pode pesar até 7 kg. Dotado de uma cauda preênsil (capaz de funcionar como um quinto membro), apresenta coloração predominantemente amarelada, com duas manchas pretas que se estendem dos ombros até a região posterior do corpo.

A cabeça desse tipo de tamanduá tem um focinho alongado, não possui dentes e sua língua é longa e protrátil (que pode se alongar para a frente). O animal possui quatro dedos nos membros anteriores, com garras longas em três deles, e cinco dedos nos posteriores, com garras curtas.

Por se tratar de um pequeno mamífero, o tamanduá-mirim não representa grandes riscos para os humanos. No entanto, suas garras são grandes e afiadas, portanto, podem causar ferimentos.

 

 

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