Os agentes da Guarda Ambiental de Saquarema foram acionados por uma moradora de Itaúna, que conseguiu impedir que oito cães matassem um tatu-galinha, resgatado com diversos ferimentos e fraturas no casco, na madrugada de quinta-feira, 29 de fevereiro. O animal foi encaminhado ao Instituto BW, ONG parceira voltada para a preservação e reabilitação de animais selvagens na Região dos Lagos, para atendimento médico e realização de exames, e permanecerá em tratamento até que se recupere e possa ser solto em seu habitat.

O tatu

Nativo do continente americano, o tatu é um mamífero que possui uma espécie de carapaça (armadura), que cobre e protege seu corpo, e que vive em regiões de cerrado, savanas, matas ciliares (próximas aos rios) e florestas com vegetação seca (caatinga, por exemplo). Sua alimentação consiste, principalmente, em pequenos insetos (formigas, cupins, besouros) e suas larvas. Também comem pequenos invertebrados, raízes, alguns vegetais e frutos. As espécies mais conhecidas são o tatu-galinha, tatu-canastra, tatu bola da caatinga e tatu-peludo (tatu peba). O tatu faz buracos no solo, para utilizar como moradia, cavando com suas unhas fortes e afiadas. Um ou mais tatus habitam uma mesma toca e grande parte das espécies possui hábitos noturnos. Ficam na toca durante o dia, saindo à noite à procura de alimento.

A Guarda Ambiental de Saquarema alerta à população sobre a importância de não manipular animais silvestres, pois o contato sem a constatação do seu estado sanitário pode ser prejudicial à saúde. Em caso de avistar espécimes em situação de risco, a orientação é entrar em contato através do telefone 22-99279-0540 e do e-mail guardaambiental@saquarema.rj.gov.br e solicitar o resgate.

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